“ (…) Faço a Deus o oferecimento pleno da
minha vida e o sacrifício dela, com o
arrependimento de quem malbaratou tesouros, e agora só confia na Misericórdia
divina e na piedade da Igreja e dos fiéis. Vou para a Eternidade com as mãos
vazias, cheio de temores, mas arrependido e confiado na Misericórdia de Deus…quero
caixão de tábuas de pinheiro, humilde, forrado por fora de pano preto, com uma
cruz branca, de pano, ao centro, sem galões, nem guarnições, nem adamascados.
Por dentro, sem forro…Deixo à Biblioteca do Mosteiro de Singeverga, da Ordem dos
Beneditinos, por intermédio do meu primo Padre Dom Gabriel de Sousa da dita
Ordem, todos os livros e revistas que lhe interessem e que compõem a minha biblioteca particular…incluídos os manuscritos orientais em folhas de palmeira
e em papel (…) .”