23/01/2016

Extracto do Testamento de Padre José Monteiro de Aguiar, revelador da sua singularidade e grandeza humana





 “ (…) Faço a Deus o oferecimento pleno da minha vida  e o sacrifício dela, com o arrependimento de quem malbaratou tesouros, e agora só confia na Misericórdia divina e na piedade da Igreja e dos fiéis. Vou para a Eternidade com as mãos vazias, cheio de temores, mas arrependido e confiado na Misericórdia de Deus…quero caixão de tábuas de pinheiro, humilde, forrado por fora de pano preto, com uma cruz branca, de pano, ao centro, sem galões, nem guarnições, nem adamascados. Por dentro, sem forro…Deixo à Biblioteca do Mosteiro de Singeverga, da Ordem dos Beneditinos, por intermédio do meu primo Padre Dom Gabriel de Sousa da dita Ordem, todos os livros e revistas que lhe interessem e que compõem a minha biblioteca particular…incluídos os manuscritos orientais em folhas de palmeira e em papel (…) .”