29/09/2015

Casa de Vales de Cadeade, Paço de Sousa







Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa
Fotografia Rota do Românico



Com origens na mesma Casa, o primo de Padre Américo, D. Gabriel de Sousa, abade do Mosteiro de Singeverga, Santo Tirso, grande homem da Cultura, neto do irmão de sua avó Lourença, António Rodrigues Moreira.


A mãe de Teresa Ferreira Rodrigues, Lourença Rodrigues Moreira da Silva, nasce na Casa de Vales de Cadeade, Paço de Sousa.
É a casa onde nasce  o seu avô João Rodrigues Moreira e a sua bisavó Maria Clara Ferreira da Silva,  onde viveu casada com António Rodrigues Moreira.

Na Igreja do Salvador de Paço de Sousa realizaram-se vários casamentos de avoengos desta Casa, de que apresento o assento de João Rodrigues Moreira e Teresa Maria de Morais Lopes realizado na manhã de três de Novembro de 1795.






No casamento de Manuel Silva Borges em Irivo, ficou registado erradamente o pai como Gaspar Borges, sendo que é Gaspar Gonçalves, casado com Ângela Borges, conforme ficou no assento de óbito da mulher, referindo o filho Manuel da Silva.









Por Clara Ferreira da Silva, há avoengos de outros lugares de Paço de Sousa-Quinta de Calvos, Portela e Vau, assim como  de Baltar e Irivo.
A Casa de Vales de Cadeade é casa de outro ramo Ferreira.

28/09/2015

Morais e Barreto ( Bento C. de Morais, 5.º avô materno de Teresa)










Mosteiro de São Pedro de Cête


Os apelidos Morais e Barreto, pelo 5.º avô materno de Teresa, Bento C. de Morais, casado com Maria de Andrade Borralho, de Paço de Sousa, Cadeade em 20.1.1675, têm origem em Cête, Quinta do Pinheiro.

 Bento C. de Morais é descendente  de  Francisco de Morais Cogominho + Cête 13.10.1616, cavaleiro fidalgo da Casa Real, e de sua mulher Maria Barreto, da filha destes  Maria Barreto de Morais casada com Vicente Carneiro Borges, da Quinta do Real, Portela, Paço de Sousa, e da neta, Escolástica de Morais Barreto, casada  em Cête a 11.11.1644 com João Ribeiro Cabral da Quinta das Gordas,  Paço de Sousa.

O genealogista Manuel Abranches Soveral trata esta família  no seu estudo  "Meireles Barreto de Morais, das Casas do Pinheiro de Cête , Sermanha de Sedielos e ...", iniciado em Francisco de Morais Cogominho.
http://www.soveral.info/mas/MeirelesBarreto.htm



Aspecto actual da Casa do Pinheiro em Cête, onde morou Francisco de Morais Cogominho






                                                               



Tem Teresa Ferreira Rodrigues outro ramo de Morais que se inicia na Casa de Cimo de Vila, Esmegilde, com Teresa Maria  L. de Morais, sua avó, casada com João Rodrigues Moreira. É filha de Maria Lopes, de Cimo de Vila.
Esta Maria Lopes tem como bisavó, 5.ª avó de Teresa, Maria de Morais Lopes + 12.1.1696, de Esmegilde, casada a 11.5.1664 em Paço de Sousa, filha de Manuel António. Sabe-se, pelo casamento da filha Maria Rodrigues, em 20.4.1687, que os pais viveram  em Esmegilde.
Manuel António, em Paço de Sousa, na mesma cronologia há vários, contudo há um que mora em Esmegilde e é casado com Escolástica de Morais, conforme casamento de seu filho Jerónimo de Morais em 24.1.1672.
Escolástica, tendo filho a casar em 1672, nasce antes dos primeiros assentos de Paço de Sousa.

Em Esmegilde, documenta-se Diogo de Morais, casado  em 26.10.1693, filho de Diogo de Morais e de sua mulher Maria Antónia,  naturais e moradores no lugar de Esmegilde,  em que Diogo de Morais, seu pai, é referido como sendo natural do lugar do Pinheiro, freguesia de São Pedro de Cête.

Escolástica de Morais, no  lugar de Esmegilde,  com o apelido de Morais, será provavelmente originária da mesma Quinta do Pinheiro, em Cête e assim membro da mesma família referida anteriormente,  neta de Francisco de Morais Cogominho, que teve  filho Diogo de Morais casado com Escolástica Brandão, filha de Francisco Brandão Borges,  conforme consta no estudo referido anteriormente e na base de dados Roglo. Esta Escolástica Brandão, tia de Escolástica Brandão Barbosa, de Antelagar.





                                 









Lousada, Meinedo, Pias e Ronfe ( Francisco Aires, trisavô paterno de Teresa Ferreira Rodrigues)







Igreja de Santa Maria de Meinedo



As ligações genealógicas a Lousada, Meinedo, Pias e Ronfe de Teresa Ferreira Rodrigues fazem-se através de sua bisavó paterna, mulher de Lourenço Ferreira - Custódia Maria de Oliveira, filha de Francisco Aires de Lousada, Meinedo.



 
Em Paço de Sousa a 20.1.1744 casa Francisco Aires, natural de Santa Maria de Meinedo, lugar das Cales com Maria de Oliveira, natural de Paço de Sousa, Assento e aí moradores.

Francisco Aires é filho de Domingos Aires e Domingas Lourença, do lugar das Cales, da freguesia de Meinedo, como se refere no batismo de seu filho Bento nascido a 17.12.1753, em Paço de Sousa, Assento, irmão de Custódia Maria de Oliveira.

Domingos Aires, antes de casar com Domingas Lourença foi casado com Ana Lourença, nascida a 2.1.1661, das Cales, onde viveram, casados a 20.4.1687, tendo Ana Lourença falecido em 20.9.1716. 
Nesse casamento é referido que Domingos Aires é filho de Diogo Aires.
Viúvo, casa com Domingas Lourença, nascida na freguesia da Pedreira a 3.2.1675, Felgueiras e ficam a viver nas Cales, Meinedo. Domingas Lourença, quando casa com Domingos Aires era viúva de João Freire, de Meinedo, Cales +30.3.1705.

 

Domingos Aires das Cales * 2.8.1668  + 2.5.1733.[ Seu filho Diogo Aires  obrigado aos bens de alma - filho de Ana Lourença.]

                                            Baptismo de Domingos Aires, das Cales a 2.8.1668:



               Domingos Aires, das Cales, teve um meio-irmão homónimo, filho da 1.a mulher de seu pai.

                                  Baptismo Domingos, meio-irmão de Domingos Aires das Cales, a                                                  25.8.1657.





Casamento de Domingos Aires com Ana Lourença, das Cales
a 20.4.1687



Óbito de Domingos Aires, das Cales, a 2.5.1733:



 

Domingas Lourenço viúva de Cales +13.12.1736. Seu filho João Lourenço está obrigado ao bem de alma. 

Óbito de Domingas Lourença, em Meinedo, a 13.12.1736:


Óbito de Diogo Aires, de Pade, pai de Domingos Aires de Cales, em Meinedo a 6.8.1713:




 1.º Casamento de Diogo Aires, pai de Domingos Aires, a 4.2.1657, em Meinedo:
Noiva: Domingas Fernandes, de Meinedo, Romariz.

2.º casamento de Diogo Aires em data indeterminada, que não ficou no assento de casamento, assento fora de ordem, em Meinedo:
Noiva: Outra Domingas Fernandes, natural de Meinedo, Ronfe, mãe do Domingos Aires, de Cales.





Óbito de Domingas Fernandes,1.ª mulher de Diogo Aires em Meinedo a 1.1.1659:



Assento de casamento de André Álvares e Catarina Gaspar, pais de Diogo Aires, a 26.4.1609 em Pias
                                                              



  



      Por este ramo de Meinedo e Pias, 3 gerações de Pias e 2 de Meinedo:
  • Gaspar Fernandes e sua mulher  Madalena Gonçalves, moradores em Lousada, Pias.                      
  • Catarina Gaspar * Lousada, Pias, Oitava  [irmã de Maria *25.6.1589] e seu marido André Álvares * Vila Nova de Gaia, Canelas, Megide,  casados em Pias a  26.4.1609 .                                                                                                                                                         
  • Diogo Aires* Lousada, Pias, Oitava e  sua 2.ª mulher Domingas Fernandes, de Lousada, Ronfe. Sua 1.ª mulher era também Domingas Fernandes, natural de Meinedo, Romariz, com quem casara em 4.2.1657 e que faleceu a 1.1. 1659.                                                                                                
  • Domingos Aires * Lousada, Meinedo 2.8.1668 e 2.ª mulher Domingas Lourença * Felgueiras, Pedreira 5.2.1675., viúva de João Freire, das Cales, ficando moradores em Lousada, Meinedo, Cales, donde era igualmente a 1.ª mulher de Domingos Aires, Ana Lourença com quem casara a  20.4.1687.
  • Francisco Aires* Lousada, Meinedo, Cales e sua mulher Maria de Oliveira de Paço de Sousa, Assento, onde o casamento ocorreu a 20.1.1744.

Nota: Por Francisco Aires há assim também ligações a Felgueiras, Pedreira, donde é natural Domingas Lourença e ainda a Vila Nova de Gaia, Canelas, Megide, de onde são naturais e  moradores André Álvares +3.10.1616 e Catarina Martins, pais de André Álvares +13.7.1605.


Outra ligação a  Lousada, Pias é feita por outro ramo:
Por Marta Nunes, sendo o seu casamento  a 7.5.1595, em São Lourenço de Pias, com Pantaleão Álvares, de S. Lourenço, Paço de Sousa;  Marta filha de Simões Lopes, morador em Sousa e Mísia Nunes, de Pias, verifica-se outra ligação a Lousada.



A vertente literária de Padre Américo







Padre Américo escreveu, escreveu muito e bem. Tem Obra publicada pela Editorial Casa do Gaiato, obra que tem sido um pouco esquecida, ficando à sombra da outra sua Obra, a Obra da Rua, aquela a que se entregou  com todas as suas forças.

Sintam o seu estilo, neste pequeno excerto de O Barredo,  Lugar de Mártires, de Heróis, de Santos

(...)" Naquele dia, fui pessoalmente colocar sobre os ombros daquela que se queixava de frio no mês de Agosto, um precioso chaile que me deram. Digo precioso porquanto ele foi companheiro e testemunha de uma vida que se apagou aos 94 anos:" O chaile era de minha mãe que morreu com 94 anos". Muito há-de ter dado que falar esta estimada peça de roupa, naquele bairro pobre, aos ombros de uma Pobre, sim. Muito se há-de ter ali falado. O povo conhece e ama a Deus somente pelo bem que nós fazemos uns aos outros; e até aqueles que não conhecem nem amam, começam a ter dúvidas da existência de Deus e sede de O amar. Gostei de ver o semblante extraordinariamente alegre da que se queixava do frio, e da meiguice com que ela apalpa a sua prenda, enquanto diz "ai que quentinho"."(...)
                             

26/09/2015

Padre José Monteiro de Aguiar, pároco de S. Miguel de Paredes







Excerto do artigo "Memorial de dois eclesiásticos",  publicado no nº 1 do Boletim de Cultura da Câmara Municipal de Penafiel, datado de 1972 (por A. Moreira da Rocha) 









Paço de Sousa e as suas origens, por Padre José Monteiro de Aguiar, 1946







                                 Imagem Rota do Românico

Espraia-se o casario desta extensa, ridente, populosa, fértil e histórica freguesia, pelos outeiros, veigas e vales que derivam do monte de Ordins, contraforte do Mouzinho, e tem por limítrofes as freguesias de Galegos, Irivo, Fonte Arcada e Lagares, e além rio Sousa, Parada de Todeia e Cete. Jaz no Vale do Sousa, e é banhada a norte e poente por esse rio.
Dista 8 quilómetros da sede do concelho, Penafiel, e 30 quilómetros da capital de distrito, o Porto. É servida por boas estradas e pela estação de Cete, da linha férrea do Douro, que lhe fica a meio quilómetro. Bons prédios antigos e modernos, disseminados entre opulento arvoredo, esmaltam toda a área da freguesia, comunicando-lhe certo ar de nobreza, conforto e alegria e brindam o forasteiro, em época de natureza viva, com uma encantadora paisagem de beleza rural.
A vetusta igreja paroquial, jóia de arte medieval que evoca a história de 40 gerações e o convento anexo, só se veem de perto, porque se escondem no fundo de um estreito vale. Aquece-os a memória de Egas Moniz, porto herói e símbolo da lealdade portuguesa. Novo panorama de relevo, cheio de beleza e vida, confere à freguesia a Aldeia do Gaiato, erguida na colina sobranceira ao mosteiro, a nascente. O povo da freguesia, bom, acolhedor, inteligente e laborioso, dedica-se a todos os ramos de actividade social, predominando a lavoura.
Milénios antes de nós, enquanto as águas do Sousa não romperam passagem através da garganta granítica do Penedo, a parte central e baixa da freguesia esteve submersa nas águas do rio e se não fora a previdência dos nossos maiores em subjugar a corrente das águas com o açude lançado a nascente da referida garganta, o leito do rio estaria hoje muito mais baixo, com o manifesto prejuízo para a conservação e fertilidade dos campos da fecunda bacia central.
Quando se fundou o mosteiro, em meados do século X, a área actual da freguesia encontrava-se repartida em três minúsculas freguesias a saber: S. Martinho de Velhos (de apud veteres ou abovedres), S. Lourenço e Santa Ovaia, hoje simples lugares da freguesia. A fundação do mosteiro deu origem a outra freguesia ultra minúscula entre essas três – a freguesia do mosteiro, com a invocação de Santa Maria do Corporal. Esta cresceu em importância estimativa, e o Bispo do Porto D. Julião, em 1259, incorporou as três freguesias do mosteiro, com o título de Santa Maria do Corporal de Paço de Sousa, com capelão próprio, do clero secular, apresentado pelo D. Abade do mosteiro, e com esse título e nessa qualidade veio até 1596. Assim a freguesia mais nova e mais pequena absorveu a população das três, e tornou-se o epónimo da extensa freguesia de Paço de Sousa. Em 1596 acabaram os capelães seculares de Paço de Sousa, a paróquia foi feita regular e anexa perpétuamente ao mosteiro, por Breve Clemente VIII que conferiu as igrejas monásticas a regência de párocos regulares. A igreja actual, monástica até essa data, tornou-se portanto pública e paroquial. No dia 1 de Novembro de 1596 tomaram os beneditinos a paroquiação da freguesia que, desde essa época, se intitula oficialmente freguesia do Salvador de Paço de Sousa por ser o Salvador (Transfiguração) a invocação do mosteiro e da igreja monástica, e a paroquiaram até 1834, em que foram extintas as ordens religiosas.
A igreja do Corporal, paroquial e panteão do fundador e descendentes, foi demolida em 1605, depois de uma gloriosa existência de 643 anos (942-1605). Era contígua à igreja monástica, a norte, e com ela comunicava interiormente pelo transepto; ocupava parte do espaço do actual cemitério paroquial. Desconhece-se o estilo arquitectónico e o tamanho desta igreja; sabe-se, porém, que era um edifício nobre e de trabalho. Também se chamava igreja mística (mista) de Paço de Sousa, por estar anexa à monástica, comunicar com ela, e ambas terem despesas conjuntas, que corriam pela mesa conventual. Delicado.
Do paço de D. Truitesino Galindiz fundador do mosteiro, e por estar situada no vale do Sousa e à margem do rio, identificador natural de inúmeras localidades, deriva a freguesia o seu nome de Paço de Sousa.


Texto colhido no FB oficial da Obra da Rua



25/09/2015

Cunha (Catarina da Cunha, 4.ª avó de Teresa)


Paço de Sousa



Ponte do Vau  






           Jerónimo Nunes, da Ponte (Vau), marido de Ambrósia da Cunha,
 consta
do Livro de Prazos
 da Mesa Abacial de Paço de Sousa:



O casamento em Cête de Maria da Cunha a 26.2.1601, filha de Ambrósia da Cunha, atesta que Ambrósia, da Quinta da Quebrada do Barreiro em Cête, e Guiomar da Cunha, da Quinta do Real em Paço de Sousa,  são irmãs-"(...) foram testemunhas deste Sacramento do matrimónio Pedro Borges de Paço de Sousa tio da noiva, e seus filhos Gaspar Beleaga, clérigo de missa, e cura de Fonte Arcada. e Vicente Carneiro." (  Pedro Borges Carneiro, não só tio por afinidade, como também tio, marido de Guiomar da Cunha).
No baptismo de Jerónima em 29.1.1604, sua filha, é afirmado que Ângela da Cunha é irmã da mãe."(...) foi madrinha Ângela da Cunha, irmã da dita Maria da Cunha (...)".

Para além de Ambrósia da Cunha e  marido Jerónimo Nunes, são também  avoengos do Padre Américo  a referida Guiomar da Cunha e marido Pedro Borges Carneiro, por Vicente Carneiro Borges, seu filho, casado com Maria Barreto de Morais. ( no post origem do apelido Morais e
Barreto.)





Também pelo 10.º avô de Ramiro, Álvaro Soares da Cunha, de São Vicente do Pinheiro, o apelido Cunha.

Nota: Na Casa de Antelagar, em geração seguinte a Jaime Monteiro de Aguiar moraram a sua filha e o marido, da Casa da Torre do Outeiro de Casconha, ele duas vezes descendente de D. Jerónimo de Osório, seu filho Pedro de Osório, da Casa de Fundo de Vila, sua neta Maria da Cunha e seus bisnetos Domingos da Cunha e Maria da Cunha, da Casa da Cunha.

                                                            A Casa da Cunha, em obras, com a lousa e xisto
                                                                 originais,na Casconha, Sobreira, rua da Agra.
                                                                     No seu seguimento duas casas, a do Pereiro
                                                                         e a primitiva, a Casa de Fundo de Vila,
                                                                               muito alterada, que pertenceu a
                                                                                      Pedro de Osório (da Cunha).



Brandão ( Catarina Brandão, 4.ª avó de Teresa)


                                                             Paço de Sousa




Brandão é apelido de Catarina que provém de Francisco Brandão Borges, de Paço de Sousa, senhor dos prazos das Berbedes e Quebrada de Valbom, moradores no casal das Berbedes, assim como de terras em Antelagar,  entre outros, referido no Livro de Prazos do Mosteiro e Mesa Abacial de Paço de Sousa, casado com Maria da Fonseca. São pais de Antónia de Leão casada com Diogo Barbosa, avós de Escolástica Brandão Barbosa, casada com Vicente Álvares, documentados em Antelagar, tendo Jaime Monteiro de Aguiar recebido em herança, o casal das Berbedes e a Casa de Antelagar, o que situa o casal referido nos prazos como ascendentes.  Vicente e Escolástica casaram em Fonte Arcada a 10.2.1643.

Na obra "Brasões Inéditos", pág. 57 nº 174. "Francisco Brandão Borges, morador em Paço de Souza, termo da cidade do Porto, filho de Pero Brandão Borges e neto de Diogo Brandão e de Maria Borges. Esquartelado: I e IV Brandão II e III Borges. Diferença, cardo de prata florido de verde. B. p. 26 de Abril de 1584" L. 1º fl. 117. (Informação cedida por Sérgio Avelar, no Grupo Origens, Genealogia e História da Família) 
           
 O apelido Borges de Francisco Brandão Borges é-lhe transmitido por sua bisavó paterna Aldonça Borges, que foi 1:ª vida nos respectivos prazos referidos anteriormente, sendo a filha  Maria Borges,- sua avó-, 2:ª vida, casada com Diogo Brandão, pelo que é  por via masculina paterna, por avô e pai, este de nome Pedro Brandão Borges (3.ª vida e casado com Catarina Lopes, sua mãe), que recebe o apelido Brandão. 
                                              
                                             Em manhã de Maio de 1735, um dos casamentos
                                                  de família realizados na Igreja do Salvador
                                                                  de  Paço de Sousa.

                                                      Alguns documentos consultados:

                                                     
                                              Baptismo de Francisco em 1.8.1644, sendo
                                              padrinho Domingos Álvares, do Trago, Fonte
                                              Arcada, marido de Antónia Barbosa.



                                      
                                                        Baptismo de João em 29.1.1658


Casamento de Escolástica Brandão e Vicente Álvares 
em Fonte Arcada, filha de Antónia de Leão
e Diogo Barbosa.


Óbito de Antónia de Leão em Fonte Arcada
a 3.7.1668


Óbito de Diogo Barbosa em Fonte Arcada
a 25.9.1672