25/10/2015

Padre José Monteiro escritor

O irmão mais velho de Padre Américo, Padre José Monteiro de Aguiar escreveu em várias revistas científicas e culturais, jornais e enciclopédias, em Portugal, Inglaterra e Índia.
Um pequeno aroma da sua escrita, no texto que segue publicado no n.º 1 do Boletim de Cultura da Câmara Municipal de Penafiel:


22/10/2015

Genealogia da Casa do Bairro


Genealogia desde Gonçalo Vaz, o Velho ou o Galego até Rosa Maria Ribeiro de Aguiar e filhos




Ainda os filhos:
7 Padre António José Ribeiro de Aguiar nascido a 26-8-1744. Presbítero e beneficiado da Sé do   Porto. Faleceu no Bairro a 5-10-1818.
7 José Monteiro de Aguiar nascido a 18.12.1745, que segue.
7 D. Ana Bernardina Ribeiro de Aguiar nascida a 11.11.1747. Vivia solteira no Bairro com o irmão Padre António em 14.11.1811.
7 Capitão Bernardo Teixeira Monteiro nascido a6-10-1750.




19/10/2015

Doutrina



Heranças

Deve estar ainda quente, no seio dos leitores, aquela doce impressão das incríveis somas recebidas por ocasião do Natal; deve estar ainda. Nós publicamos. Não escondemos. Pois bem,  Naufragados em tamanha fartura, tivemos ainda, naquela temporada, duas cartas amigas, aonde se dava notícia de duas grandes heranças e se perguntava qual o nome a figurar no testamento. Como estas, mais outras, na roda do ano. De acordo. Aonde não há sucessão, tem de haver um herdeiro; mas nós não. Nós não podemos ser chamados. Não falta quem.
Uma das heranças oferecida, pelo seu volume, causaria a ruína da nossa Casa! Aonde o mal?...Eu digo:
Ontem fui ao Porto mais o Abel. Descemos a Rua das Flores, a caminho do Infante. Ao fim, perto do Largo de São Domingos, era uma rapariga sentada no degrau de um portal, cara doente e mão estendida. Passámos. No regresso fizemos o mesmo caminho, agora pelo lado oposto. Reparei. Ela estava. Tão perturbada, tão aflita, tão sozinha que não tive mão em mim e aproximei-me. O que eu vi! O que eu escutei! Em frente é a Misericórdia; mesmo em frente. Não houve uma ambulância, não houve médico. Ninguém se afligiu. Não há ali irmãos, são funcionários.
Ele é verdade, que dentro, na galeria dos benfeitores, há centenas deles pintados a óleo. Estão ali as maiores fortunas. A maior nobreza. A recta intenção. A piedade. É meio Portugal - e nada! Porquê? Por causa da Secretaria.
Ora nós podemos fugir a ela e não há outro caminho senão fugir às heranças. Quem tiver ouvidos de ouvir que ouça.

Isto é a Casa do Gaiato



(...) Ontem houve um grande barulho nas mesas do fundo, no refeitório, à hora de comer. Assustei-me, e pedi ao chefe que fosse ver. Foi, mas o "Rio Tinto" já lá estava, a botar água na fervura. Amadeu "Elvas" servia-nos, fleugmático como um inglês.
- "Elvas", que é aquilo?
- É batatas!
Os grandes sarilhos do mundo, são sempre determinados por batatas, ou os seus equivalentes.
                                                             
                                                                      * * *

O " Chegadinho" disse aos seus companheiros que se ia embora. Vestiu-se com roupa do Desemprego; nas mãos, um embrulho com mais roupa e assim se vem despedir. Era um domingo, cinco da tarde. O comboio, passa em Cete às 6 e quê. Um dos chefes vem com ele, pronto a acompanhar o rapaz à estação.
Dialogámos. Tu não tens mãe, rapaz. Para quem vais tu? Não tens casa. Não tens amigos. Não tens trabalho.
A Súplica foi escutada. É absolutamente impossível que a sinceridade das palavras não arranque decisões. O "Chegadinho" ficou.
O "Compadre-Chegadinho", acaba de iluminar mais uma página do nosso livro. São eles que o escrevem. Eles que fazem a Obra. É por eles que tu choras. Por eles morreu o Amor! (...)
                                                                  * * *
Antes do linho, andou na eira o centeio. Veio de Penafiel, do Grémio da Lavoura, a máquina de debulhar. Ele foi muito depressa, sim. Num instante se acabou. Foi, também, mais económico. Eu cá antes queria a malha à moda dantes! Os malhadores mais falados. Os manguais. O cantar, o pedir infusas. A sopa seca. O arroz de forno. O presunto cozido em caldo de repolho. As larachas. Os ramos de cravos. Os lenços garridos das moças. Começa a festa:
" A viola quer que eu cante
   As cordas quer que eu padeça
   O moço que está tocando
   Quer que que eu por ele endoideça."
Sim. Eu queria tudo à moda dantes. Agora, pior. A máquina!  A força! Um borrão de tinta nas páginas mais formosas que o nosso Povo sabe escrever, na vida dos campos e das eiras!
Tenho pena! (...)

Barredo



(...) São duas irmãs. A primeira é entrevada. Não se pode mexer. Serviu muitos anos uma família aonde esteve até há poucos meses, mas a senhora dela morreu e os seus descendentes não a quiseram por herança. Que pena eu tive desta velhinha que perdeu tudo, quando de tudo precisa; que estava afeita às suas coisas e agora não tem nada. Nem o sol entra naquele quarto. Que pena eu tenho dela. Trago-a e tenho-a no coração. A irmã que a zela é uma heroína. Ela é cancerosa. Tenta descobrir-se para me mostrar e eu disse-lhe que não. Quando lhe perguntei se tinha muitas dores, ela responde com simplicidade que agora tem de cuidar da irmã! Isto é o Barredo. Esta é a palavra mais funda que hoje existe em Portugal. Aqui é terra de Heróis, de Mártires e de Santos. Nós somos a vulgaridade.(...)

18/10/2015

Viagens








(…)Uma vez, senhor Juiz, estive numa Cadeia três dias, voluntariamente, a pregar Cristo aos reclusos daquela Casa. Comia com eles, da mesma comida, e, nas horas prescritas, fazíamos catecismo.
 E um dia vou lavar as minhas mãos num alguidar que lá tinha e quando me virei para trás, tinha dezoito reclusos, que tantos eram os que estavam naquela Cadeia, cada qual com a sua toalha: - “Limpe-me as suas mãos”. Fizeram questão que eu limpasse as mãos. Eram dezoito e por dezoito vezes eu limpei as minhas mãos pecadoras na toalha de cada um.(…)
In Viagens, Padre Américo 

15/10/2015

Teresa Ferreira Rodrigues, linha feminina




















Ramiro Monteiro de Aguiar, varonia





                                         Igreja de São Paio da Portela, onde foram baptizados,
                                     pelo menos durante 5 gerações, seus ascendentes directos varões
                                      desde 1610.
                                     
                                               
                             



Igreja de Galegos, edificada sobre os alicerces
 de outra Igreja velha construída em 1577, sendo
 benzida a Capela Mor e Sacristia da nova Igreja 
em 27.10.1878 pelo abade António da Rocha
Reis, abade que baptiza Padre Américo. Foi
assim nesta Igreja nova que são baptizados os últimos
quatro  filhos de Ramiro Monteiro de Aguiar e 
na Igreja velha, os três mais velhos.
  ( Documento em anexo)
                                 




                                              Varonia de Ramiro Monteiro de Aguiar

Nota: José Luís de Sousa  nasceu em Portela  a 17.10.1745, casou em Coreixas, Irivo a 1.11.1785 +Irivo 14.8.1825.
Joaquim Luís Rodrigues foi batizado em Coreixas, Irivo a 23.5.1789.






14/10/2015

Casa do Bairro, Galegos, berço de Padre Américo




Fotografia da Casa do Gaiato, Obra da Rua


A Casa do Bairro é a casa onde moraram seus pais, tendo Padre Américo e os irmãos aí nascido. Casa de seu pai, da avó paterna, bisavô José Monteiro de Aguiar e trisavó, Rosa Maria Ribeiro de Aguiar, casada em primeiras núpcias com Manuel Vaz do Couto, senhor da Casa, nascido a 5.3.1705, ficando aí moradora, após o falecimento do marido, em 2.ªs núpcias, com Manuel Teixeira Monteiro. 

O único filho do primeiro casamento de Rosa Maria Ribeiro de Aguiar, homónimo do pai, faleceu menor, sendo a casa transmitida em herança ao  filho José Monteiro de Aguiar, que tem oito irmãos, nascidos entre 1738 e 1750, sendo dois deles padres, Manuel José Ribeiro de Aguiar, Abade de Espadanedo e António José Ribeiro de Aguiar beneficiado da Sé do Porto.

A José Monteiro de Aguiar nascido em 18.12.1745 e falecido em 9.1.1827 sucedeu a avó de Ramiro, Maria Joaquina Luís Aguiar, terceira de quatro filhos, tendo um dos irmãos falecido durante as invasões francesas e outro sido clérigo.

Rosa Maria Ribeiro de Aguiar é por sua vez também  descendente de senhores desta casa, avoengos do primeiro marido. Os seus avós paternos foram Cristóvão Ribeiro de Aguiar e Maria Gaspar casados em Vila Boa de Quires, sendo seus bisavós João Gaspar e Maria Fernandes, aí moradores.
João Gaspar nasce em S. João de Rande em 1601, sendo filho de Gaspar Fernandes, de Rande, Milhundos e Francisca Vaz, de Galegos, Casa do Bairro, cujo casamento ocorre em 17.5.1592.

 Precisamente no mesmo dia houve outro casamento, troca de irmãos, em que Beatriz Fernandes, irmã de Gaspar Fernandes casa com Gonçalo Vaz, o novo, irmão de Francisca Vaz, avoengos de Manuel Vaz do Couto, seu primeiro marido da Casa do Bairro.

 Assim Gonçalo Vaz, o Velho do casal do Bairro, falecido em 3.3.1610, e sua mulher Helena Manuel, pais de Gonçalo e Francisca, são tetravós tanto de Manuel Vaz do Couto, como de Rosa Maria Ribeiro de Aguiar. 
Manuel Vaz do Couto e Rosa Maria Ribeiro de Aguiar têm assim o 5.º grau de consanguinidade canónico.

Entre Gonçalo Vaz, o velho e Manuel Vaz do Couto há quatro gerações, sendo os senhores da Casa Gonçalo Vaz, o novo e Beatriz Fernandes; Francisco Vaz, nascido a 15.1.1595 e Maria Gonçalves; Gonçalo Vaz, nascido a 22.4.1635, casado em Urrô a 12.11.1653 com Maria Brás; Francisco Vaz nascido a 10.5.1663, casado em Arrifana do Sousa ( Penafiel) com Teresa do Couto ( irmão do padre António Brás nascido a 26.6.1678). Estes últimos são os pais de Manuel Vaz do Couto.


O casal do Bairro é referido no livro de prazos da Mesa Abacial de Paço de Sousa.


                                                Casamento troca de irmãos em Galegos


                                                 Baptismo em Rande, Milhundos, Penafiel

Prazo do Casal do Bairro
                                                      A Ribeirinha ainda hoje pertence à Casa do Bairro





13/10/2015

Freire, de Alvarenga, Lousada; e Oliveira, de Meinedo, Lousada


                                                         Igreja de Santa Maria de Meinedo
                                                                   Rota do Românico


                                                         Igreja Matriz de Alvarenga


Para além das ligações genealógicas a Pias pelo ramo Velho, tem ainda Ramiro Monteiro de Aguiar ligações  a Meinedo, Eiras e a  Alvarenga, Além,  por Maria de Oliveira, sua 4:ª avó, casada com Manuel Ribeiro de Aguiar em 24.10.1695 em Meinedo, filha de António Fernandes do Vale, natural do lugar da Fonte, S. Mamede de Recezinhos e de Catarina de Oliveira, das  Eiras, Meinedo, nascida a 29.4.1650.

                                             Batismo de Maria de Oliveira em Meinedo:


Casamento em Meinedo de Manuel Ribeiro de Aguiar e Maria de Oliveira:




Óbito de Catarina de Oliveira, das Eiras:



                                                       Óbito de Maria Freire, das Eiras, mãe de
                                              Catarina de Oliveira: 


                                           Óbito de Domingos de Basto, das Eiras, pai de 
                                           Catarina de Oliveira:



                                                 Casamento em Alvarenga de Maria Freire,
                                             natural de Alvarenga, Além e de Domingos de Basto
                                             de Oliveira, natural de Meinedo, em 19.12.1644:

                                             

Maria Freire, irmã de Simão Freire casado em Alvarenga com Maria de Sousa  em 1.9.1657; irmã de Pedro Freire, de Além, casado em Alvarenga a 23.2.1658 com Maria Nunes, ele falecido em Abril de 1705 e a mulher em 27.10.1694; irmã de Ana Dias casada com Domingos Nunes a 4.3.1658.
 São seus pais Pedo Freire e Ana Dias moradores em Além, Alvarenga. 

                                              Óbito de Pedro Freire, de Além a 20.1.1655 em Alvarenga: 




                                            Ana Dias, viúva de Além, mulher de Pedro Freire, faleceu a 17.7.1676.
  .

Pedro Freire, casado com Ana Dias  é um dos filhos do casal Pedro Freire, de  Além + 12.11.1628 de idade de mais de 90 anos e de sua mulher Maria Simoa +30.1.1611. 
São testemunhas em casamento a 13.9.1594 em Alvarenga Pedro Freire, de Além e seus filhos Pedro e J.º. 
No casamento em Alvarenga da irmã Lourença Freire com Manuel Dias de Sousa, de Meinedo, a 27.2.1623 é testemunha Pedro Freire, de Além.
Pedro Freire e Maria Simoa tiveram ainda outros filhos como Maria Pedro casada a 14.51590, Margarida Freire casada em 1593, Marta Freire casada a 9.11.1603, Gonçalo Freire casado em Lodares a 10.5.1610, Simão Freire casado em Alvarenga a 2.2.1620.


        Por este ramo são 3 gerações de Alvarenga e 3 de Meinedo, passando seguidamente a Galegos:
  • Pedro Freire +12.11.1628 e sua mulher Maria Simoa +30.1.1611- Moradores em Alvarenga.
  • Pedro Freire +20.1.1655   e sua mulher Ana Dias +17.7.1676- Moradores em Alvarenga.
  • Maria Freire * Alvarenga casada com Domingos de Basto Oliveira, de Meinedo a 19.12.1644 e aí falecidos em 6.7.1700 e 13.2.1701.
  • Catarina de Oliveira * Meinedo 29.4.1650 + 7.9.1714 e marido António Fernandes do Vale, natural de S. Mamede de Recezinhos, moradores em Meinedo.
  • Maria de Oliveira * Meinedo 13.12.1677 e aí casada em 24.10.1695 com Manuel Ribeiro de Aguiar, de Vila Boa de Quires.  
  • Rosa Maria Ribeiro de Aguiar * Meinedo 28.9.1707 casada em Galegos a 3.11.1737 com Manuel Teixeira Monteiro, natural de Maureles. 













11/10/2015

Soares, Noronha e Carvalho ( António Soares, 5.º avô de Ramiro; Ambrósia Soares de Noronha, 7.ª avó de Ramiro e Rodrigo Álvares de Carvalho, 11.º avô)





Igreja de S. Vicente do Pinheiro


O último avoengo de apelido Soares é Álvaro Soares da Cunha, senhor da Casa das Quintãs em São Vicente do Pinheiro, de quem, e de Inês da Mota é filha Paula Soares, casada com Francisco Lopes de Noronha,  pais de Diogo Lopes de Noronha que é o pai de Ambrósia Soares, moradora em Vila Cova, freguesia de São Paio da Portela, em Penafiel, casada com Domingos Fernandes, com filhos registados nos assentos paroquiais a partir de 25.11.1598, quando nasce Maria,  sendo seus padrinhos Jordão Soares e Maria Soares, das Quintãs, seus primos, filhos da irmã da avó, Briolanja Soares. 
São pais de outros filhos, entre os quais o Padre Francisco Soares nascido a 18.12.1602, referido como herdeiro e testamenteiro de Ambrósia Soares no seu óbito, ocorrido em Portela a 10.4.1647.
Agostinho Soares, seu filho, nascido em 30.8.1610, casa  com Catarina Gaspar * 2.9.1611, em Valpedre a 24.4.1645 (filha de António Gonçalves, das Devesas +22.11.1651 e Maria  Gaspar + 30.1.1637); vivem no mesmo lugar de Vila Cova em Portela, e são pais de António Soares.
António Soares casa com Isabel de Sousa, em Penafiel, atual freguesia de Duas Igrejas a 29.8.1672, sendo moradores em Portela, pelo menos com cinco filhos, desde 1674, quando nasce Maria,  a  Jerónimo nascido em 1680, sendo António nascido em 1676 e Feliciano em 1678.
A partir deste casamento, o apelido Soares dá lugar ao apelido Sousa:
Desde o filho Bento de Sousa, nascido a 12.5.1679 e casado  com Bebiana da Costa em Portela a 23.9.1710.
Segue-se Manuel de Sousa nascido a 16.5.1716, casado noutra freguesia de Penafiel, Boavista, a 12.1.1739, com Helena Maria Luís, daí natural.( São avoengos em duplicado, uma vez que a filha Custódia Luís casa em 14.4.1784 com José Monteiro de Aguiar, da Casa do Bairro, bisavós de Ramiro, pais da avó Maria Joaquina. )
Manuel de Sousa e Helena Maria Luís são pais de António Luís de Sousa nascido a 10.3.1743, e  José Luís de Sousa nascido a 17.10.1745, casado com Maria Teresa de Penafiel, Irivo em Coreixas a 1.11.1785,  conforme assento de casamento de seu filho Joaquim Luís Rodrigues*Coreixas 23.5.1789 com Maria Joaquina Luís Aguiar na freguesia da Boavista, em 24.8.1813.
Joaquim Luís Rodrigues e Maria Joaquina Luís Aguiar são avós de Ramiro Monteiro de Aguiar.

                                           
                                                 Alguns dos assentos consultados:







  Ambrósia Soares consta na Obra Carvalhos de Basto
 


                                                     
Nota: Gonçalo António nasce na Boa Vista, Penafiel a 14.6.1680 e foi seu padrinho Gonçalo Vaz, de Galegos, Casa do Bairro, outro antepassado de Padre Américo.
No óbito de Benta Luís é referido o facto de ser mãe do Padre José Luís António de Magalhães *2.4.1719 + 9.1.1779. Foi padrinho de baptismo de José Luís de Sousa* Portela 17.10.1745.
Quanto à mãe de Bebiana da Costa, Maria da Costa * 22.6.1645, são seus pais Maria Dias (filha de Baltazar Dias e Apolónia André) e António da Costa +3.5.1646, filho de António Gonçalves +11.10.1645 e sua mulher Maria da Costa, da Curveira.
 A irmã de Maria da Costa, Isabel Dias *5.4.1659, surge como madrinha da filha desta, Maria *19.1.1681; e a madrinha do filho António * 20.4.1683 é Merenciana, tia materna do baptizado, que é assim irmã quer de Maria da Costa quer de Isabel, como se comprova no baptismo do filho desta, Inácio * 29.1.1688.
A irmã de Maria Dias, outra  Isabel Dias * 18.2.1630,  é mãe de outra Merenciana * 20.3.1663, cujo  casamento ocorre  a 24.11.1694. São duas irmãs a terem filhas de nome Merenciana, isto é, Emerenciana.
Foram estas informações, contidas nestes assentos, que permitiram chegar aos pais e avós maternos e paternos de Maria da Costa, em cujo casamento os mesmos não ficaram referidos.
Há ainda o casamento de Manuel de Sousa e Custódia da Costa ocorrido em Novembro de 1745, em que ficou expresso que os nubentes são parentes no 4.º grau de consanguinidade. Este facto ficou comprovado com as pesquisas efectuadas, pois o avô paterno de Custódia da Costa, Manuel da Costa, nascido na Curveira,  a viver depois de casado no Casal, lugares de Portela, cujo casamento ocorre a 3.1.1664, sem referir pais, é também neto, por via paterna, de António Gonçalves e Maria da Costa, também  trisavós do nubente, uma vez que António Gonçalves é filho  de  Gaspar Barbosa  (+16.2.1678) e Maria Antónia, casados a 7.1.1642.








                                        



Em Carvalhos de Basto figura igualmente aquele que viria a morar na Casa de Antelagar, Aloísio Vieira Campos, da Casa da Torre, Outeiro de Casconha, Sobreira, casado com a filha de Jaime Monteiro de Aguiar, Druzila Monteiro de Aguiar, ele também descendente de Álvaro Soares da Cunha, pelo filho António Soares da Cunha.  (C Basto _I_5a 8.)
Uma filha de Ambrósia Soares e Domingos Fernandes, Isabel Soares casa em Portela em 1648 com Manuel de Araújo Soares, da Casa da Maragoça, irmão de Maria de Araújo, 6.ª avó de Aloísio Vieira Campos.




                                                       Casa da Maragoça em Valpedre
                                                         Fotografia Carvalhos de Basto


Errata: Isabel de Carvalho, do Outeiro Divino, São Vicente do Pinheiro +16.1.1613.

08/10/2015

Velho ( João Velho, 6.º avô de Ramiro )




   Igreja actual de São Lourenço de Pias 
Foto CM Lousada



João Velho é casado com Catarina do Couto, são pais de Catarina da Silva do Couto, casada em Lousada, Pias com Manuel Sanches Monteiro, de Maureles, em 10.5.1688. Para além de Catarina têm pelo menos os filhos Clara * 28.12.1653, João * 15.5.1656 e Francisco *2311.1659. Catarina do Couto morre em  20.2.1679. 
No assento de óbito de João Gaspar, de Várzea em 30.3.1665, " (...) era rico, não fez manda, ficou seu erd.º João Velho seu f.º(...)". 
João Gaspar é filho de João Gaspar e Marta Nunes, conforme assento de óbito de Marta Nunes em 6.10.1638, "(...) molher que foi de João Gaspar, moradores em Várzea.(...)".
Aos 30.11.1607, o óbito de Gaspar filho de Baltazar Gonçalves e Marta Nunes, também os pais de Marta Nunes. Baltazar Gonçalves, de Várzea +4.1.1605.
Em 1.1.1599, o óbito de Brás Velho, de Várzea , o último Velho identificado nos registos paroquiais.