03/10/2015

Ramiro Monteiro de Aguiar, seu pai








Todos e cada um dos seus antepassados assinam a sua singularidade. Dos ascendentes conhecidos, a partir do século XVI, em termos geográficos, o distrito  do Porto, com os concelhos de Penafiel e pelo menos vinte e duas das suas freguesias, Marco de Canaveses, Lousada, Paredes, Gondomar, Vila Nova de Gaia e o distrito de Braga, com os concelhos de Celorico de Basto e Póvoa de Lanhoso, assim como o distrito de Viseu, com o concelho de Vouzela e o distrito da Guarda, com o concelho de Mêda, concelho de Trancoso, freguesia de Torre de Terrenho e Vila Nova de Foz Côa, freguesia de Muxagata, e a província espanhola de Toledo, com o município de Corral de Almaguer  contribuíram com material genético para a sua vida.
De Ordins, Lagares, foi em Galegos, na Casa do Bairro, casa de família do pai, que viveu os seus primeiros 57 anos, tendo nos últimos 16 vivido na Casa de Antelagar, Paço de Sousa.
Sem um único dos nomes que constam da sua história genealógica, a mesma não se poderia escrever.



Nasce em 17.7.1848, em Lagares, Casa de Rabilhas, filho de José Monteiro de Aguiar e Albina Marques dos Santos, que morre de parto, e fica órfão de pai aos 4 anos, em 19.5.1853.

 Foi educado em casa da avó paterna,  Maria Joaquina Luís Aguiar, na Casa do Bairro em Galegos, onde  vivia casada em segundas núpcias, com  prole numerosa.

 Zeferino, o mais novo dos tios, tinha apenas  mais treze anos, o que os aproximou de forma especial, ao longo da vida.
Viria a ser padre esse seu tio, o Padre Zeferino Joaquim Monteiro de Aguiar, falecido a 6 de Janeiro de 1906. Deixou-o como seu herdeiro.


Teve ainda a referência masculina do marido da avó e a especial referência feminina da avó durante bastante tempo, quase até ao casamento, que ocorreu em 1873, tendo a mesma  falecido em 1872. 

Informações de familiares revelam  que frequentava igualmente a casa materna desde pequenino, em Ordins, Lagares, onde era levado junto com o primo, outro Ramiro, também órfão por morte de parto da mãe - as mães eram irmãs. Viriam a ser colegas na Câmara de Penafiel.

Do primeiro casamento de Maria Joaquina Luís Aguiar com Joaquim Luís Rodrigues, seu avô, falecido precocemente em 1819, ficaram três filhos, tendo o mais velho nascido em 1814, quando a mãe era muito jovem;  o pai de Ramiro foi filho do meio. Do segundo casamento, com José Joaquim Borges, nasceram dez filhos entre 1821 e 1835, sendo o último nascido aos 36 anos da mãe. Era  muito nova quando nasce Ramiro, com 50 anos recém cumpridos e uma larga e bonita experiência no que toca a criar, educar filhos.

O tio mais velho de Ramiro, Francisco Monteiro de Aguiar havia emigrado para o Rio de Janeiro e, sendo seu pai já falecido, foi Ramiro o senhor da Casa do Bairro, onde continuou a morar  depois de casado.

De profissão lavrador, exerceu funções como primeiro presidente da Junta de Galegos e fez parte da Câmara Municipal de Penafiel, como suplente,  no período 1883-1887, em que foi  presidente Manuel Pedro Guedes, como consta em documento do arquivo da Casa de Antelagar e na lista de presidentes da Câmara Municipal de Penafiel, em anexo.

Faleceu a 5.8.1921 em Antelagar, Paço de Sousa.




 




Distrito do Porto 


                                                                   Distrito de Braga

Distrito de Viseu




Distrito da Guarda



                                                               Castilla-La Mancha

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