(…)Uma vez, senhor
Juiz, estive numa Cadeia três dias, voluntariamente, a pregar Cristo aos
reclusos daquela Casa. Comia com eles, da mesma comida, e, nas horas
prescritas, fazíamos catecismo.
E um dia vou lavar as minhas mãos num alguidar
que lá tinha e quando me virei para trás, tinha dezoito reclusos, que tantos
eram os que estavam naquela Cadeia, cada qual com a sua toalha: - “Limpe-me as
suas mãos”. Fizeram questão que eu limpasse as mãos. Eram dezoito e por dezoito
vezes eu limpei as minhas mãos pecadoras na toalha de cada um. (…)
In Viagens, Padre
Américo
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